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terça-feira, 3 de abril de 2012

Os Jesuítas

JESUÍTAS PERDEM POPULARIDADE NA FRANÇA

Em 1551, a Ordem começou a se estabelecer na França e, após 17 anos de sua fundação,

estava instalada na capela Saint-Denis, em Montmartre. Os jesuítas se apresentavam como

adversários efetivos da Reforma, a qual havia conquistado um sétimo da população francesa. O

povo, no entanto, não confiava nesses soldados excessivamente dedicados à Santa Sé. Assim,

sua penetração na França foi inicialmente muito lenta. Tal como em todos os outros países onde

a opinião pública não lhes era favorável, se insinuavam em primeiro lugar entre as pessoas da

Corte; depois, através destas, nas classes superiores. Em Paris, entretanto, o Parlamento, a

Universidade e mesmo o clero mantinham-se hostis. Isso ficou mais evidente na sua primeira

tentativa de abrir um colégio na cidade.

Em 1592, um certo Bamere, o qual tentara assassinar Henrique IV confessou que o padre

Vara de, reitor dos jesuítas em Paris, o havia persuadido a isso. Em 1594, outra tentativa foi

levada a cabo por Jean Chatel, ex-aluno dos jesuítas, os quais haviam ouvido sua confissão

pouco antes de cometer o ato.

COMO AGIRAM OS GOVERNOS DE OUTROS PAISES EM RELAÇÃO AOS JESUÍTAS

Loyola destacou a qualidade do que quantidade, mas a Companhia de Jesus cresceu rapidamente. Havia cerca de mil jesuítas pela morte do fundador em 1556, principalmente em Espanha, Itália e Portugal, mas também na França, Alemanha e Bélgica, assim como missionários na Índia, África e América Latina. Até 1626, havia 15.544 jesuítas. O crescimento foi constante, mas um pouco mais lento até 1773, quando Clemente XIV, sob a pressão dos monarcas Bourbon da França, Espanha e Nápoles, suprimiu a sociedade. Algumas casas jesuítas sobreviveu na Prússia e Rússia, onde os monarcas se recusou a promulgar a repressão. Em 1814, Pio VII restaurou os jesuítas do mundo inteiro. Apesar de serem expulsos da maioria dos países católicos europeus de uma vez ou outra, os jesuítas cresceu de forma constante nos números durante os próximos cem anos e atingiu um pico de 36.038 em 1964. Composição declinou após o Concílio Vaticano II, chegando a 27.027 em 1981, com cerca de um terço na Europa, um terço nos Estados Unidos e Canadá, e um terço na Ásia, África e América Latina.

ATITUDE DO PAPA CONTRA OS JESUÍTAS

Em 1773, o Papa Clemente XIV, cedendo às pressões da França, de
Portugal e da Espanha, aboliu a ordem jesuíta “por toda a eternidade”.
Com que motivo? Para “estabelecer paz verdadeira e duradoura dentro da
Igreja”. Os jesuítas, por causa de sua influência política, haviam-se tornado
um risco. Embora esta decisão papal fosse revogada 41 anos mais tarde,
os jesuítas nunca mais alcançaram seu destaque anterior.
Atualmente, somando mais de 2o.000 em todo o mundo, os jesuítas ainda
estão no centro da controvérsia católica, seja por causa da teologia da
libertação, dos sacerdotes na política, seja por causa do controle da
natalidade.
Sua dissidência tem resultado no desagrado papal. Em 1981, o Papa
João Paulo II deixou de lado o procedimento eleitoral dos jesuítas para
empossar seu próprio homem como superior geral deles. Durante os
anos seguintes, o papa João Paulo II recorreu cada vez mais aos
aderentes da Opus Dei como baluarte conservador da sua Igreja.
Todavia, os jesuítas não são uma ordem católica comum.
Por que sempre criaram tanta controvérsia, mesmo entre os católicos?
Têm eles vivido à altura de seu pretendido nome — Companhia de Jesus?
Exatamente qual é a missão dos Jesuítas?

RESULTADO DA PERSEGUIÇÃO DOS HUGUENOTES

Luís XIV começou a perseguir os protestantes outra vez, levando muitos à fuga. Ele revogou o Édito de Nantes (supostamente irrevogável) em 1685, tornando o Protestantismo ilegal noÉdito de Fontainebleau. Depois disto, muitos Huguenotes fugiram para os países protestantes vizinhos, especialmente para a Prússia, cujo rei Frederico Guilherme I (Friedrich Wilhelm) era calvinista (fora educado na Holanda) e lhes deu boas-vindas, na esperança de reconstruir o seu país depauperado pela guerra, despovoado. Muitas das palavras de origem francesa no vocabulário alemão (por exemplo: Portemonaie - porta-moedas - ou Enquete - inquérito) foram introduzidas por estes novos elementos da sociedade da Prússia. Muitos destes novos compatriotas foram alojados em Berlim e nas proximidades.

Em 31 de Dezembro de 1687, um grupo de Huguenotes velejou desde França em direcção ao Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, onde implantaram a cultura da uva e a produção do vinho. A África do Sul é hoje um dos principais produtores de vinho fora da Europa.

Muitos fugiram para as treze colónias britânicas na América do Norte. Entre eles contava-se um artífice chamado Apollos Rivoire, que mudou o seu nome para Paul Revere e cujo filho, também chamado Paul Revere, foi um famoso líder da revolução americana.

Shoreditch, uma zona de Londres, tornou-se a casa para muitos dos refugiados huguenotes em Inglaterra. Eles deram fomento à indústria da tecelagem na zona de Spitalfields.

A fábrica de cerveja de Truman surgiu em 1724, apesar de ser então conhecida como Black Eagle Brewery nessa altura.

Muitos Huguenotes fugiram da cidade francesa de Tours, o que acabou por significar a ruína das grandes fábricas de seda que eles tinham construído ali. Alguns deles trouxeram os seus talentos para benefício da Irlanda do Norte, onde foram responsáveis pela fundação da grande indústria do linho irlandesa.

Huguenote é a denominação dada aos protestantes franceses (quase sempre calvinistas) pelos seus inimigos nos séculos XVI e XVII. O antagonismo entrecatólicos e protestantes resultou nas guerras religiosas, que dilaceraram a França do século XVI.

O Protestantismo francês iniciou-se com o reformador católico Jacques Lefevre, que iniciou suas pregações em 1514, portanto antes de Lutero. Depois que a Reforma tornou-se pública na Alemanha, atingiu também as massas francesas. Logo, os protestantes franceses passaram a seguir as orientações de João Calvino.

O rei Francisco I da França iniciou uma dura perseguição, gerando guerras de religião. O édito de Orléans de 1561 interrompeu a perseguição por alguns anos, e em 17 de Janeiro de 1562, o édito de Saint-Germain reconheceu os seus direitos pela primeira vez.

As guerras religiosas em França começaram com um massacre de 1000 huguenotes em Vassy a 1 de Março de 1562. Em1572, milhares de huguenotes foram mortos no massacre da noite de São Bartolomeu, e a amnistia foi concedida no ano seguinte. A quinta guerra santa contra os Huguenotes começou a 23 de Fevereiro de 1574 e a perseguição continuou periodicamente até 1598, quando o rei Henrique IV emitiu o Édito de Nantes autorizando aos protestantes a liberdade religiosa e direitos idênticos aos dos católicos.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4b/Gaspard_deColigny.jpg/175px-Gaspard_deColigny.jpg

http://bits.wikimedia.org/skins-1.19/common/images/magnify-clip.png

Gaspard de Coligny, líder huguenote.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Huguenote

PIETISMO - Originou-se no meio da Igreja Luterana, no final de 1600, e propunha reformas à tradição protestante que já se acomodava. Phillip J. Spener (1631 - 1705) é considerado o Pai do Pietismo. Os pietistas influenciaram grandemente o trabalho missionário de sua época.

http://www.pastorbatista.com.br/j15/index.php?option=com_content&view=article&id=40:pastores&catid=11:missoes&Itemid=57

Pietismo:

A origem da palavra é latina, “pius” = “aquele que cumpre seus deveres”, mas é usada para se referir a uma “reverência especial a Deus”, sinônimo de “devoção”.

A ênfase do pietismo está aobre as experiências religiosas, incluindo o misticismo.

Entre os séculos III e XV houve uma migração lenta de muitos cristãos para os desertos e lugares solitários da Palestina, Síria e Egito com a intenção de não fazer parte da secularização do cristianismo desde sua constantinização. Alguns optaram em formar comunidades fechadas e outros tornaram-se ermitões. O monasticismo caracterizou esse período e o pietismo certamente tem suas raízes aí.

Historicamente, o pietismo como um movimento organizado teve inicio entre os luteranos da Alemanha, no final do século 17, principalmente com Philip Jakob Spener. Onde surgiu uma ênfase sobre a conversão pessoal, a santificação (perfeccionismo) e experiência religiosa

http://monergismo.com/forum/index.php?topic=331.0

PIETISMO FORA DA ALEMANHA

O Pietismo está presente, entre outros, na Europa, em muitos países asiáticos – na forma de novas igrejas surgidas do trabalho das entidades missionárias pietistas – e também no Brasil (cf., p. ex., o Movimento Encontrão e a Missão Evangélica União Cristã [MEUC] na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB, além de estar presente em outras denominações evangélicas). 1. O que é “Pietismo”?Um dos grandes pesquisadores do Pietismo é Johannes Wallmann. Na busca por uma resposta à pergunta em epígrafe, ele recorre a um diálogo entre Otto von Bismarck e o Prínci-pe Wilhelm (Kaiser Wilhelm I), registrado na obra de Bismarck intitulada “Gedanken und E-rinnerungen” (Pensamentos e Recordações), de 1853. Neste diálogo entre Wilhelm e Bismark, o príncipe menciona ter conhecido alguém que diz ser um “pietista”, chamado General Gerla-ch. A partir disso, a seguinte conversa tem lugar:Bismarck: “O que a Vossa Alteza Real Eterna entende ser um pietista?”Wilhelm: “Uma pessoa que vive em hipocrisia religiosa para fazer carreira”.Bismarck: “Disto o Gerlach está longe... No uso lingüístico de hoje entende-se por pie-tista algo diferente, a saber, uma pessoa que crê de modo ortodoxo na revelação cristã e não faz mistérios em torno de sua fé...”.Wilhelm: “O que o Senhor entende por ortodoxo?”Bismarck: “Por exemplo alguém que crê seriamente que Jesus é filho de Deus e que ele morreu por nós como um sacrifício para o perdão dos nossos pecados. No momento eu não consigo formular de forma mais precisa, mas isto é a essência da diferença na questão da fé”.Wilhelm: “Mas quem é tão afastado de Deus, que não creria nisto?”Bismarck: “Se esta sua declaração fosse tornada pública, então até mesmo a Vossa Alteza Real Eterna seria contada entre os pietistas”. Neste diálogo vemos, de forma exemplar, dois conceitos de Pietismo que nos encontram sempre de novo na história: O Príncipe Wilhelm defende o clichê do pietista como um hipócrita com aparência de piedade. Já Bismarck defende a compreensão de que o pietista é um cristão com fé ortodoxa, cuja fé está fundamentada firmemente na Bíblia. Outra definição do Pietismo muito difundida na pesquisa é aquela que foi defendida por Walter Nigg, na metade do séc. 20: “Há muitos preconceitos contra o Pietismo. Incrimina-se o mesmo por ser [uma espiritualidade] doce e melosa, usar uma linguagem de Canaã desna-tural e uma postura estreita e de fuga em relação aos bens culturais.

http://7-trombetas.blogspot.com.br

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